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A solução de suplementação luminosa desenvolvida pela Nortel, registrou resultados efetivos para os cultivos de milho e soja pelo proprietário da Fazenda Bonança, no interior de São Paulo, Arnaldo Eijsink. Com a tecnologia, o produtor teve um ganho de produtividade de mais de 20% na soja e 30% no milho, comparando a área testada com as demais sem aplicação.
“Toda a solução foi muito boa desde o início, bem montada, baseada em tecnologia e experimentação. Não sabíamos qual era a lâmpada mais indicada, entretanto, foram colocadas diversas lâmpadas em lugares distintos. No primeiro momento foi mais um aprendizado e depois descobrimos que o resultado de algumas lâmpadas com luzes especiais produziram mais que outras. Eliminamos, então, as ‘não boas’, selecionamos as mais adequadas e entramos com a área do pivô todo com a luz mais indicada. E aí apareceu um resultado fantástico!
“Não é simplesmente instalar a iluminação artificial no pivô central e irrigar a sua lavoura com luz. Temos a entrada e saída dessa luz no período adequado para que realmente o estímulo resulte em aumento de produtividade sem provocar mudanças fenotípicas inadequadas. Dessa forma, o produtor não pode fazer isso de forma aleatória, mas, sim, com todo um suporte técnico juntamente com as lâmpadas adequadas”
“Ao aumentar a produtividade é preciso melhorar a nutrição da planta, então temos que chamar os nutricionistas para fazer uma adubação adequada para um melhor resultado. Acredito que todo o plantio intensivo ligado a grãos pode ser beneficiado com essa tecnologia, que está alinhada com a demanda do setor produtivo. Isso vai ao encontro da sustentabilidade, que tem uma exigência de aumento de produção em nível mundial por conta da crise alimentar, além da questão de economia de energia também”
O Brasil pode tirar certo proveito do processo de desglobalização, já se beneficiado um pouco das alterações que se deram até então.
“A guerra da Ucrânia, que é um grande produtor de alimentos, com a Rússia, destaque em fertilizantes em combustíveis, foi positiva para Brasil por ter deslocado a demanda externa para cá, principalmente a por alimentos”
O Brasil ganhou parte do mercado internacional, as exportações da commodity, até julho deste ano, já batiam 2,51 milhões de toneladas, mais do que a 1,29 milhão de tonelada exportada em todo o ano passado.
“O Brasil se beneficia por ser um exportador líquido de commodities. Nós temos saldo positivo. Somos líderes na produção de várias e em outras estamos os cinco maiores produtores”, complementa Tatiana. “Além disso, nossa pauta de exportação é muito diversificada. Outros países têm suas exportações muito concentradas. Você olha a Argentina, é soja. O Chile, metais”
A economista pontua que o Brasil, até 2022, teve 18% das suas exportações pautadas em soja. Minério vem atrás, com 12%. Óleos e combustíveis, com 9%. Nesses cinco produtos temos 50% da pauta. “Temos mais 50%, que entra algodão, café, açúcar, frango e por ai vai”
“No processo de regionalização, faz sentido o Brasil se beneficiar. Ele está em uma posição privilegiada, conseguindo atender tanto aos Estados Unidos quanto à Europa, e oferece. E nossa mão de obra está barata. O custo do trabalho, por aqui, também está competitivo”, defende a especialista da Galápagos.
O Valor da produção da Silvicultura atingiu o recorde de R$ 30,1 bilhões com alta de 27, 1% e produção em 4.884 municípios.
“Os produtos florestais valorizaram muito em 2021. Este aumento está relacionado à alta do dólar e, também, à volta da produção das indústrias. A alta mais expressiva ocorreu no valor de produção florestal (27,1%). Desse valor, grande parte (79,3%) vem da silvicultura, ou florestas plantadas, enquanto a extração vegetal responde por 20,7%” analisa Carlos Alfredo Guedes, gerente de Agropecuária do IBGE.
O que não significa que a extração vegetal esteja diminuindo e, sim, que o valor dos produtos da silvicultura está crescendo.
Os embarques de carne bovina in natura brasileira ao mercado internacional somaram 1,5 milhão de toneladas entre janeiro e setembro de 2022. A região Centro-Oeste foi responsável por 45,3% desse volume, com 680,1 mil toneladas de carnes embarcadas.
A China, foi o destino de 52,8% da carne bovina in natura exportada pelo Centro-Oeste entre janeiro e setembro de 2022. Para o país asiático foram enviadas mais de 359 mil toneladas. “O que demonstra o peso do país nas compras de carne bovina da região”.
O total do custeio da soja em Mato Grosso para o ano agrícola 2022/23 foi de R$ 57,99 bilhões. Um aumento de 88,7% no comparativo com a safra passada, motivado pela alta nos preços dos insumos. Conforme dados do Funding da Soja, divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), 33% do atual ciclo foi custeado com recursos próprios do produtor, acima dos 23% da temporada anterior.
O custeio na safra 2022/23 foi de R$ 4.910,24 por hectare e uma área semeada de 11,81 milhões de hectares.
Dos R$ 57,99 bilhões desembolsados para custear a safra 2022/23 de soja no estado, 33% foram oriundos de recursos próprios dos produtores, ou seja, R$ 18,87 bilhões. Na temporada passada R$ 7,18 bilhões (23%) em recursos próprios haviam sido utilizados.
Para tal afirmação, o presidente da Aprosoja Brasil destacou que, por exemplo, a lavoura de soja sequestra muito mais carbono do que acaba expelindo. De acordo com ele, estudos mostram que a plantação da oleaginosa expele o equivalente a 900 quilos de carbono. Por outro lado, são mais de 1.600 quilos de créditos.
“Em torno de 33% das reservas legais, hoje as APPs [áreas de preservação permanente], estão dentro das propriedades rurais”, afirmou Galvan. “E a soja está enquadrada nisso tudo.”
Em relação à produção da soja no país no decorrer do próximo ano, Antonio Galvan demonstrou entusiasmo. Ele falou, por exemplo, confiar que a produção da oleaginosa pode crescer na próxima safra. Além disso, apontou que os valores de fertilizantes sinalizam que estão se adequando, assim como os custos de produção estão se equalizando.
São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi ficou em R$ 294.
Dourados (MS), a cotação seguiu em R$276.
Cuiabá (MT), a arroba de boi gordo finalizou o dia cotada a R$ 263.
Uberaba (MG), as cotações ficaram em R$ 287.
Goiânia (GO), a arroba continuou cotada em R$ 260 .
RS Oeste (kg) / RS Pelotas (kg) - média 8,35 à 9,75
O cereal é praticamente semeado em sua totalidade no período de segunda safra, pois apresenta maior resistência à escassez de chuva e tolera temperaturas mais altas. Essa vantagem competitiva do sorgo vem acompanhada de um menor custo de produção – se comparado ao milho entre 20% e 30% a menos – e um cenário de alta liquidez vivenciada pelos produtores nos últimos anos.
O Brasil, segundo o último levantamento de safras da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) divulgado no dia 8 de setembro, produziu 2,85 milhões de toneladas de sorgo na última safra (36,9% a mais que no período anterior), em uma área plantada de 1,03 milhão de hectares (incremento de 19,4%). A produtividade, segundo a instituição, está em 2.763 quilos por hectare, com variação positiva de 14,6% em relação à safra 2020/2021.
“Temos um horizonte promissor para o sorgo. Com a expectativa de acréscimo das exportações de milho do Brasil para a China, os preços devem continuar valorizados e o sorgo deve ser mais procurado pelas agroindústrias”
Com o boi na sombra, o pecuarista pode contar com mais 140 gramas por dia na engorda dos animais. Além disso, os bovinos adoecem menos, consomem menos água e ficam muito mais tranquilos.
“Além de ganhos da produção de bovinos de corte, na produção de leite pode crescer 20% com maior conforto térmico”, diz a engenheira agrônoma e doutora em fitotecnia, Sueyde de Oliveira.
A instalação de telas para fazer sombra nas propriedades tem se tornado uma tendência não só em áreas de confinamento de bovinos, mas também em área de pastagem, assim como os humanos, os bovinos também trabalham e desempenham melhor na sombra.
“Erroneamente muitos pecuaristas pensam que, na sombra, o boi consumiria menos. O que vemos é justamente o contrário. O animal come mais”, diz Oliveira.
Sob o sol escaldante, o bovino toma inclusive mais água e, consequentemente, come menos, por isso, a instalação é eficaz para ajudar a turbinar os ganhos de produtividade na engorda na pecuária.
A área ideal de sombreamento deve ser a partir de 4 metros quadrados por animal.
“Há dados inclusive que áreas de oito metros quadrados por animal são ainda melhores. O que não pode são áreas menores que quatro metros”, diz Oliveira.
O custo de instalação total pode variar de uma região para outras, mas pode girar de R$ 20 a R$ 40 por metro quadrado.
Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2022, obtido com base nas informações de agosto, está estimado em R$ 1.207,41 trilhão, com ligeira tendência de queda (-0,3%) em relação ao ano passado. Em relação a 2021, o VBP das lavouras apresenta acréscimo de 1,7% real, enquanto a pecuária teve queda de 4,4%.
A redução de preços das carnes bovina, suína e de frango provocaram a queda do valor da produção deste ano. Na pecuária, leite e ovos foram a exceção nesse grupo, que tiveram alta de 2,7% e 3,9%, respectivamente.
Outro produto que contribuiu para a queda do VBP foi a soja, cujo principal fator associado à redução do faturamento foi o decréscimo da produção, já que os preços médios do ano não mostram sinais de redução.
Para o complexo soja, formado por grãos, farelo e óleo, as exportações de janeiro a julho deste ano geraram uma receita de US$ 43,78 bilhões, e as carnes, US$ 14,6 bilhões.
A análise do solo é fundamental para que o agricultor possa diagnosticar as condições do solo tanto químicas como físicas, como os teores nutricionais, acidez e o tamanho das partículas, permitindo avaliar a necessidade de calagem, quanto e qual tipo de calcário deve ser utilizado e quais nutrientes devem ser fornecidos por meio de adubação.
Tipos de análise do solo:
Análise química básica: Assim você saberá como está a integridade frente ao manejo do solo.
Analise química completa: A principal ferramenta utilizada para avaliar a fertilidade do solo é a análise química de solo.
Análise granulométrica: Determina a proporção de constituintes do solo (areia, silte, argila) que influenciam no correto uso e manejo, indicando risco de erosão, disponibilidade de água para as plantas, o uso econômico de adubos, a mecanização adequada e qual a melhor cultura.
A economia brasileira gerou, em julho de 2022, 218.902 novas vagas de empregos formais, conforme o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados(Novo Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP). A agropecuária foi responsável pela criação de 15.870 vagas, cerca de 7,2% do total de empregos gerados no país no mês. Neste período, todos os setores econômicos apresentaram aberturas de vagas de empregos, com destaque para o setor de serviços, com 81.873 empregos. De acordo com o MTP, a perspectiva é de que o país mantenha uma tendência de crescimento na geração de emprego nos próximos meses.
Ainda em julho, o país bateu recorde no estoque de empregos formais, com 42,2 milhões de posições ocupadas. O estoque de empregos formais é o número total de vínculos com carteira assinada ativos contabilizados a partir da declaração do Novo Caged. Esses números não incluem servidores públicos e trabalhadores autônomos, mesmo com CNPJ.
Qual é a competitividade do Brasil frente a outros países?
As produções de soja e de milho avançaram significativamente no mundo todo nesses últimos 20 anos (02/03 a 21/22), com taxas de crescimento de 3,7% a.a. e 3,6 a.a., respectivamente, no período. O Brasil, os Estados Unidos (EUA) e a Argentina são os principais produtores de soja e, juntos, respondem por mais de 80% da produção mundial. Dentre os principais produtores da oleaginosa, o Brasil se destaca como o país que apresentou a maior taxa de crescimento da produção nessas últimas duas décadas, registrando aumento de 5,9% a.a., enquanto os EUA avançaram 2,7%, e a Argentina, 1,6% a.a.
Nesse período, o Brasil deixou o posto de segundo maior produtor de soja para ocupar o primeiro lugar no ranking mundial, quando, na safra de 2001/02, a produção brasileira somou aproximadamente 52 milhões de toneladas. Vinte anos depois, na temporada 2021/22, a média é de 122 milhões de toneladas, conforme dados da Conab (2022). Já a produção de soja dos EUA somou 75 milhões de toneladas na safra 2001/02 e 120,7 milhões de toneladas na 2021/22. A Argentina manteve o posto de terceiro maio produtor mundial, produzindo cerca de 35,5 milhões de toneladas na safra 2001/02 e 43,4 milhões na 2021/22.
No caso do milho, os principais países produtores são EUA, China, Brasil e Argentina, que, juntos, respondem por 68% da produção mundial. Os EUA e a China foram os países com as maiores participações na produção mundial de milho nos últimos 20 anos, quando, somados, contribuíram com mais de 300 milhões de toneladas entre as safras 2001/02 e 2021/22.
O Brasil também contribuiu para o aumento da oferta mundial, quase triplicando sua produção no período, que passou de 44,5 milhões em 2001/02 para 116 milhões de toneladas em 21/22. A produção da Argentina subiu de 15,5 milhões para 55 milhões de toneladas, um aumento de quase 3,5 vezes no período. Em termos de taxa de crescimento nesses últimos 20 anos, os EUA registraram alta de 2,1% a.a., a China, de 4,9% a,a., o Brasil, de 5,6% a.a., e a Argentina, de 6,9% a.a
A serem revelados nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os números referentes ao Produto Interno Brasileiro (PIB) no segundo trimestre deste ano serão positivos.
Segundo as projeções feitas pela equipe da instituição financeira mantida pela J&F, a economia brasileira apresentará que oscilou — positivamente — 0,8% no período de abril, maio e junho.
Atividades ligadas à produção rural será um dos grandes responsáveis por essa alta a ser confirmada. “Liderado, basicamente, pelos resultados do setor de serviços e da agropecuária”
Enquanto que a economia brasileira deve avançar, o momento econômico dos Estados Unidos não é dos melhores. Na última semana, o presidente do Federal Reserve (Fed), que é o Banco Central norte-americano, reforçou a necessidade de se tomar medidas na tentativa de combater a inflação.
Segundo Jerome Powell, a economia dos Estados Unidos vai precisar de uma política monetária apertada por mais algum tempo. Ao fim de julho, o Fed já havia elevado a taxa básica de juros do país em 0,75 ponto percentual, para o intervalo de 2,25% a 2,5%. Na visão de Eduardo Vilarim, essa movimentação mostra que a tarefa do governo norte-americano para controlar a inflação será de “médio a longo prazo”.
A AGCO, fabricante e distribuidora mundial de máquinas agrícolas e tecnologia de agricultura de precisão, durante evento em Brasília (DF), reforçou seu compromisso com o agronegócio brasileiro, a partir de investimentos de R$ 340 milhões em novas tecnologias e linhas de montagens em suas fábricas no país.
A companhia, que detém as marcas Fendt, Massey Ferguson, Precision Planting e Valtra, vai aumentar a capacidade de montagem de tratores de linha pesada na unidade Mogi das Cruzes (SP), ampliando sua área de 42.000m² para 57.000m² e criando um centro logístico inteligente para armazenamento de peças, com AGVs (sigla em inglês para Veículo Guiado Automaticamente) e robôs colaborativos.
Projeto 100% nacional, o implemento foi lançado em 2019 e revolucionou mercado de plantadeiras no Brasil, abrindo um novo segmento de máquinas transportáveis, de alto rendimento e que entregam um resultado altíssimo para o produtor.
O Nordeste foi a região brasileira que mais registrou crescimento percentual na produção de grãos na safra 2021/2022 em comparação à safra 2020/2021. Somados o volume dos nove estados nordestinos, a produção deve atingir neste ano 27,540 milhões de toneladas. Os dados fazem parte do 11º Levantamento da Safra de Grãos, produzido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgado neste mês de agosto.
Segundo a Conab, o Brasil terá uma produção recorde nesta safra, com um volume superior a 271,4 milhões de toneladas de grãos. Trata-se de uma colheita 6,2% maior do que a de 2020/2021 e significa 15,9 milhões de toneladas a mais na produção. Em 2020/2021 foram produzidos 255,5 milhões de toneladas de grãos.
A produção estimada para o Nordeste é 16,2% superior à safra 2020/2021, que foi de 23,706 milhões de toneladas. O estudo também mostra que a área destinada à cultura de grãos na região cresceu em 8,4% nesta safra, passando de 8,546 milhões para 9,262 milhões de hectares. A produtividade média também apresentou crescimento de 7,2% no Nordeste e saltou de 2.774 quilos por hectare em 2020/2021 para 2.973 quilos por hectare nesta safra.
Por enquanto, 177 modelos de tratores e 64 colheitadeiras, com até dez anos de uso, integram o levantamento.
Entrou no ar, no início do mês, a tabela Fipe para colheitadeiras e tratores usados, primeira referência para a comercialização desses equipamentos no país. A ferramenta, disponível no site da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, traz uma média nacional de preços. Ela consolida as cotações de 241 modelos, de sete dos principais fabricantes, conta Sérgio Crispim, professor e economista da Fipe.
O setor de máquinas agrícolas ansiava por uma “tabela Fipe”, diz Crispim. “Seguradoras precisam de referência na hora de precificar o prêmio de seguro de equipamentos usados e pagar indenizações, por exemplo.” Os bancos, igualmente, poderão usá-la para conceder crédito.
Mais à frente será possível à Fipe divulgar um índice mensal de variação de preços de máquinas agrícolas, diz Crispim. Na tabela, apurou-se, por exemplo, que as cotações das máquinas agrícolas usadas subiram 51% desde o 1.º trimestre de 2020. Outra ideia futura é divulgar a diferença de preços por região do país.
Diante do bom desempenho do PIB agregado do agronegócio em 2021, o setor alcançou participação de 27,4% no PIB brasileiro, a maior desde 2004 (quando foi de 27,53%).
Segundo pesquisadores do Cepea, os segmentos primário e de insumos se destacaram em 2021, com aumentos de 17,52% e 52,63%, respectivamente. O PIB também cresceu para os outros dois segmentos, 1,63% para a agroindústria e 2,56% para os agrosserviços. Dentre os ramos, enquanto o PIB do agrícola avançou 15,88% de 2020 para 2021, o PIB do pecuário recuou 8,95%.
O agronegócio do país se torna cada vez mais importante, também, para garantir o alimento no mundo. É ele que alimenta 1 bilhão de pessoas pelo mundo afora, além da população brasileira. É ele que garante a liquidez internacional do Brasil em divisas, com os recordes seguidos que consegue nas exportações.
O registro na plataforma é obrigatório apenas para máquinas que transitarem em via pública.
Contudo, o ID Agro Máquinas trará diversas vantagens para o produtor rural, como o documento oficial de registro de máquina, integração com os sistemas de polícia e garantia de procedência e origem do equipamento.
A partir de setembro, será possível registrar tratores e colheitadeiras, mas há previsão de novos maquinários e implementos como pulverizadores, plantadeiras, roçadeiras, grades e outros.
Para registrar sua máquina agrícola, o produtor precisa ter a nota fiscal ou documento de compra e venda registrado em cartório.
O registro é feito diretamente nas concessionárias de máquinas agrícolas de forma gratuita e simplificada.
“Foi uma vitória para o setor a Lei n.º 13.154/2015, que passou o registro para o Mapa e dispensou o licenciamento e o emplacamento. Agora, com o ID Agro Máquinas, finalmente o produtor poderá ter o documento da sua máquina, o que vai melhorar a rastreabilidade, importante para coibir a compra e venda de máquinas furtadas”, aponta o coordenador administrativo do Instituto CNA, Carlos Ribeiro.
Previsão para Dezembro/2022 e janeiro/2023
As previsões climáticas indicam que, entre dezembro deste ano e janeiro de 2023, as chuvas podem ficar próximas ou acima da média no Norte, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.
Já na Região Sul, no centro-sul do Mato Grosso do Sul e em parte de São Paulo, a tendência é de chuvas abaixo da média no mesmo período. Nas demais áreas, a previsão indica chuvas dentro da normalidade.
Centro-Oeste e Sudeste
Segundo modelo estatístico do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as chuvas ficarão dentro ou ligeiramente abaixo da média para o mês de setembro nas regiões produtoras de grãos, o que pode ser favorável às fases finais das culturas.
Já para o início da safra de verão 2022/2023, considerando os meses de setembro, outubro e novembro, o prognóstico climático aponta o retorno gradual das chuvas, principalmente em outubro, o que será importante para a elevação do armazenamento de água no solo e estabelecimento das fases iniciais das culturas no campo, como a soja, milho e algodão.
Sul
A previsão climática de chuvas dentro ou ligeiramente acima da média indica que a umidade do solo deve continuar elevada em praticamente toda a região durante o mês de setembro. Porém, os grandes acumulados de chuva podem ocasionar excesso de água no solo em algumas localidades.
Já nos meses de outubro e novembro, as previsões climáticas indicam chuvas irregulares, com acumulados abaixo da média em praticamente toda a região.
O Valor Bruto da Produção (VBP) estimado para este ano é de R$ 1,220 trilhão, 0,3% acima do obtido em 2021, que foi de R$ 1,217 trilhão. O dado tem como base as projeções de safras divulgadas pela Conab e pelo IBGE em agosto, e que apontam para conclusão da colheita das principais lavouras.
De acordo com análise da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e a pecuária, contração de 5,5%.
“O decréscimo do faturamento da soja devido à queda de produção e a retração das principais atividades da pecuária são os principais fatores afetando negativamente o VBP deste ano. Somadas, as reduções de faturamento da soja e da pecuária resultam em um decréscimo de R$ 64 bilhões a preços de 2022. Mas em geral, este ano é de bom desempenho para a agropecuária”, diz nota da secretaria.
Entre as lavouras com melhor desempenho estão: algodão, com aumento real do VBP de 39,2%; banana, 12,5%; batata inglesa, 18,4%; café, 35,8%; cana de açúcar, 10,2%; feijão, 10,1%; milho, 16,6%; tomate, 30%; e trigo, 39,8%. As culturas foram impulsionadas pela alta de preços.
A pecuária teve retração nas atividades relacionadas a bovinos, frangos e suínos, em razão da queda de preços na comparação com o ano anterior. As exceções são para leite e ovos, que apresentam melhores resultados.
Em relação ao desempenho das regiões, Centro-Oeste tem o maior VBP, somando R$ 410,62 bilhões; seguida pelo Sudeste (R$ 305,5 bilhões), Sul R$ (R$ 284,8 bilhões), Nordeste (R$ 115,99 bilhões) e Norte (R$ 76,56 bilhões). Entre os estados, os cinco primeiros são Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Goiás.
A estimativa é 4% maior (ou 10,2 milhões de toneladas) que a safra de 2021 (253,2 milhões de toneladas) e 0,8% acima (2 milhões de toneladas) do que foi estimado em junho.
A estimativa de julho do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola foi divulgada nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o gerente da pesquisa, Carlos Barradas, esse crescimento se deve ao aumento do plantio e dos investimentos dos produtores que estão ampliando a área de cultivo de grãos em 6,4% para 73 milhões de hectares, acréscimo de 4,4 milhões de hectares em relação da 2021 (68,6 milhões de hectares).
“Os produtores plantaram mais porque os preços internacionais estão muito elevados, sobretudo o do trigo, por conta da guerra da Rússia e a Ucrânia, grandes produtores e exportadores de trigo”, disse, em nota, Carlos Barradas.
O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos da pesquisa. Somados, eles representam 91,4% da estimativa da produção e respondem por 87,1% da área a ser colhida.
De acordo com o IBGE, em relação ao ano anterior, houve acréscimos de 9,7% na área plantada de milho (aumento de 7,7% na primeira safra e de 10,4% na segunda safra), de 18,1% na de algodão herbáceo (em caroço), de 4,6% na área de plantio da soja e de 8,6% na do trigo; ocorrendo declínio de 2,7% na área do arroz.
Números divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) nesta semana apontam um superávit de um milhão de toneladas de algodão nesta safra 2022/23. A produção mundial está projetada em 25,1 milhões de toneladas e um consumo de 24,1 milhões de toneladas.
O algodão brasileiro estava cotado a 99,50 U$c/lp (+200 pts) para embarque em Jan/Fev-23 (Middling 1-1/8″ (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). Para embarque em Out-Nov/23 a referência do preço fechou em 100,00 U$c/lp (+275 pts).
Pelo quarto ano consecutivo, as exportações brasileiras de algodão batem recorde em receitas. Em 2022, as receitas com exportação de algodão totalizaram US$ 3,67 bilhões, aumento de 9% em relação aos US$ 3,4 bilhões de 2021.
O aumento de 21% no preço médio por tonelada de algodão exportado (de US$ 1,7 mil para US$ 2 mil) foi fundamental para o recorde em receitas.Isto porque houve um decréscimo de 10,6% no volume exportado (de 2,0 para 1,8 milhão de toneladas) devido à redução da produção por problemas climáticos.
Com estes números de exportação, o algodão se consolida como 7ª maior cadeia exportadora do agronegócio brasileiro, atrás do complexo soja (1º), carnes (2º), produtos florestais (3º), açúcar e álcool (4º), milho (5º) e café (6º).
Em 2022, o Brasil importou somente US$ 8,3 milhões de algodão. Consequentemente, a balança comercial do setor foi positiva em US$ 3,66 bilhões em 2022, recorde histórico.
A safra brasileira 2022/23 anunciava-se como a mais cara da história. A julgar pelo dinheiro que o produtor precisou desembolsar no ano passado para instalar a sua lavoura, a promessa se cumpriu. No entanto, com o passar dos meses, os insumos tiveram os preços reduzidos após atingirem o pico. Com a soja não foi diferente.
De acordo com o levantamento mensal de custos de produção do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a estimativa é que as sementes e os fertilizantes tenham queda no ciclo 2023/24. Assim, o adubo que saiu, em média, por R$ 2.417,29 por hectare em dezembro último tende a ser adquirido a R$ 1.964,58/ha no mesmo mês deste ano, queda de 18,7%.
Com a semente, o decréscimo projetado é ligeiramente mais tímido: 15%, de R$ 783,46 para R$ 665,49 a cada hectare. Com essas reduções, o custeio da safra tende a ficar 4,8% menor. Contudo, a diferença não é mais significativa por conta dos insumos que podem aumentar, como os defensivos, incluindo herbicidas, inseticidas, fungicidas e adjuvantes. Nestes, a alta prevista é de 19,2%. Além disso, a mão de obra é outro componente com alta esperada, apontada em 40,4%.
Segundo o extensionista Jonathan Calegari Figueiredo, as cercas divisórias evitam que as aves fiquem acumuladas em determinadas áreas do aviário. “Ela auxilia na padronização. Por exemplo, existe uma quantidade de ave para um comedouro e um bebedouro. Com a cerca divisória, conseguimos padronizar isso. Ele fica melhor distribuído no aviário, evita a competição, o acúmulo de aves em determinados pontos, para comer ração ou tomar água”, salienta.
Com as aves mais próximas, o calor se mantém e o aquecimento fica concentrado na área onde elas estão. Geralmente em 30 a 40% da área total do galpão. Conforme os pintinhos crescem, o avicultor abre o espaço. Além das divisórias serem utilizadas para dividir a extensão do aviário, elas servem para ajudar a manter a uniformidade do lote.
Conforme orientação técnica, o ideal é que o produto seja de policloreto de vinila, o PVC. Esse tipo de material reduz o risco de contaminação por bactérias, além de auxiliar no cuidado com a sanidade. O extensionista destaca a fácil higienização.
“É um material fácil de limpar e auxilia na questão de qualidade de carcaça, na proteção a ave. Algumas cercas feitas com materiais inadequados podem ter pontas ou farpas que podem lesionar a ave. Consequentemente pode gerar uma dermatose ou dermatite, além de interferir no abate das aves”, diz.
O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) revisou os dados de safra para a temporada 2022/23 de soja e projeta para o ciclo uma produção de 44,301 milhões de toneladas. O incremento de 3,46% ante as perspectivas de fevereiro, decorrem a alta de 1,51% na área e a produtividade média recorde de 61,59 sacas por hectare.
Com a colheita da oleaginosa em Mato Grosso alcançando 88,12% da área, foi possível, segundo o Instituto, mensurar melhor as condições das lavouras e avaliar o rendimento aguardado para o estado.
A estimativa de área foi reajustada para 11,99 milhões de hectares, aumento de 1,51% ante ao último relatório e 4,50% em relação à safra 2021/22.
“O incremento continua pautado pela valorização do preço da oleaginosa nos últimos anos, em reflexo da demanda aquecida no mercado e o cenário favorável para as cotações dos subprodutos”, explica o Imea.
a retomada das chuvas, em especial no mês de dezembro, foi de extrema importância para aliviar o estresse hídrico observado em algumas áreas em novembro, fato, inclusive, que levou a necessidade de replantio.
Com isso, frisa o Instituto, a estimativa de produtividade em Mato Grosso foi ampliada em 1,92% em relação ao relatório passado, ficando estimada em 61,59 sacas por hectare. Já em comparação com a safra passada a alta é de 3,72%.
Com uma menor produção de soja na Argentina e expectativa de retomada do consumo da China, devido à flexibilização no combate a Covid-19, a projeção de exportação ficou prevista em 27,11 milhões de toneladas para a temporada 2022/23. Um aumento de 9,48% em relação à safra 2021/22 e 4,97% em relação ao último relatório de Oferta & Demanda.
“Em relação ao consumo interestadual, a estimativa apresentou aumento de 2,64% ante ao relatório de fevereiro, projetado em 4,27 milhões de toneladas. Pautado pelos problemas climáticos na região sul do Brasil, principalmente pelo corte da oferta de soja do Rio Grande do Sul”, destaca o Imea.
No que diz respeito ao consumo interno a estimativa é que 12,81 milhões de toneladas sejam consumidas dentro de Mato Grosso.
As exportações semanais de carne bovina in natura registraram um aumento significativo, que sinaliza a regularização dos embarques para a China.
As exportações de carne bovina in natura da terceira semana de abr/23 ficaram em 29,20 mil toneladas, média de 7,30 mil t/dia, o que representa alta de 76,74% no comparativo semanal. Ao longo dos treze primeiros dias úteis de abr/23 foram embarcadas 72,45 mil toneladas da proteína bovina, média de 5,57 mil t/dia, 32,71% inferior a média diária registrada em abr/22. O aumento expressivo dos embarques no comparativo semanal é sinal de que os embarques para a China foram regularizados e já contam como estatística oficial, com isso, os envios totais do mês corrente podem chegar próximos de 108 mil toneladas.
O pasto é uma das potencialidades da pecuária brasileira. Ele é a base que faz com que a produção de arrobas por hectare fique mais barata. No entanto, um dos insumos mais importantes para manter o capim produzindo e o boi engordando é um bom manejo.
A especialista reforçou a ideia de que não existe capim milagroso. A escolha da forrageira é só um dos fatores relevantes na hora de produzir um bom pasto.
Além da cultivar, é preciso levar em conta outros fatores como tipo de solo, clima, adubação e irrigação.
No entanto, em uma escala de prioridades, o que realmente faz a diferença é acertar no manejo. Isso fará com que o pasto não fique raspado ou que deixe o pasto sobrar e passar do ponto certo para o bovino colher.
Segundo pesquisadores do Cepea/Abiove, o resultado positivo do PIB da cadeia produtiva no segundo trimestre refletiu o desempenho do
PIB da agroindústria, em especial, do biodiesel e do esmagamento e refino. Isso trouxe reflexos no mercado de trabalho do segmento agroindustrial.
A geração de empregos aumentou 4,63% frente ao mesmo trimestre de 2022. Já as exportações da cadeia registraram recorde, de US$ 26,8 bilhões,
impulsionadas pelos maiores volumes embarcados, sobretudo do grão e do farelo de soja.
Apesar desse cenário, em razão do comportamento desfavorável dos preços ao longo do segundo trimestre, a renda real da cadeia poderá
recuar 6,23% em 2023 frente a 2022. Ainda, devido a essa pressão negativa, as representatividades do PIB da cadeia no PIB do agronegócio e no PIB brasileiro
foram reestimadas para baixo: 24,3% e 5,8%, respectivamente. De todo modo, nota-se que a cadeia produtiva
manteve sua elevada dimensão econômica, com o PIB em 2023 estimado em expressivos R$ 637 bilhões.
Preços internos:
Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi a prazo foi de R$ 250, estável frente à semana anterior.
Já em Dourados (MS), a arroba seguiu em R$ 230,00.
Em Cuiabá (MT), a indicação a prazo foi de R$ 211, contra os R$ 210 da semana passada, alta de 0,48%.
Já em Uberaba (MG), a indicação a prazo foi de R$ 240 por arroba, estável frente à semana passada.
Em Goiânia (GO), a indicação a prazo foi de R$ 240, estável frente à semana passada.
O mercado atacadista apresentou preços mais altos durante a semana para os cortes do traseiro, de acordo com o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias. O viés segue de alta nas cotações, em linha com o período auge no consumo doméstico no ano. O quarto do traseiro subiu 1,27%, de R$ 19,70 para R$ 19,95. O quarto do dianteiro manteve-se em R$ 13,00.
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 297,814 milhões em dezembro (6 dias úteis), com média diária de US$ 49,635 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 64,877 mil toneladas, com média diária de 10,812 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.590,40.
Em relação a dezembro de 2022, houve alta de 44,4% no valor médio diário da exportação, ganho de 55,7% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 7,3% no preço médio.
A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) revisou para cima sua estimativa para exportações de soja em março. A associação espera agora um volume entre 12,9 milhões e 15,13 milhões de toneladas. Na semana passada, a expectativa era de embarques entre 12,9 milhões e 14,526 milhões de toneladas do grão. Em março de 2023, o Brasil embarcou 14,44 milhões de toneladas da oleaginosa.
A projeção para o milho foi reduzida de 146.571 para 134.430 toneladas. Em março do ano passado, o volume foi bem maior, de 780.053 toneladas. Os embarques de farelo de soja devem somar 2,13 milhões de toneladas, contra 2,205 milhões de toneladas anteriormente. Um ano antes, as exportações somaram 1,8 milhão de toneladas. De trigo, a exportação deve ser de 714.894 toneladas, ante 694.869 toneladas previstas na semana passada e 485.365 toneladas embarcadas em março de 2023.
Entre 10 e 16 de março, foram embarcadas para o exterior 3,257 milhões de toneladas de soja em grão, 418.357 toneladas de farelo de soja, 10.095 toneladas de milho e 32.099 toneladas de trigo. A previsão para a semana de 17 a 23 de março é de embarques de 3,982 milhões de toneladas de soja em grão, 568.598 toneladas de farelo, 70 mil toneladas de milho e 142.556 toneladas de trigo.
Escalas de abate mais curtas seguem puxando os preço
O mercado físico do boi gordo voltou a se deparar com negócios acima da referência média, principalmente em São Paulo, onde as escalas de abate estão mais curtas.
A expectativa ainda é de alta dos preços no curto prazo, considerando também a movimentação cambial.
“Por outro lado, estados como Rondônia, Acre e Pará ainda convivem com escalas de abate confortáveis e quantidade relevante de animais disponibilizados para o abate, especialmente fêmeas."
Preços da arroba do boi
São Paulo: R$ 226,98
Goiás: R$ 215
Minas Gerais: R$ 217,47
Mato Grosso do Sul: R$ 215,18
Mato Grosso: R$ 209,80
Atacado
O mercado atacadista apresenta preços firmes para a carne bovina. O ambiente de negócios ainda sugere alta das cotações no curto prazo, considerando os efeitos da entrada dos salários na economia, motivando a reposição entre atacado e varejo.
O quarto traseiro é precificado a R$ 17,50 por quilo.
A ponta de agulha é precificada a R$ 12,75 por quilo.
O quarto dianteiro é precificado a R$ 13 por quilo.
Exportação
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 860,110 milhões em junho (20 dias úteis), com média diária de US$ 43,005 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 192,571 mil toneladas, com média diária de 9,628 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.466,50.
Em relação a junho de 2023, houve uma queda de 11,7% no valor médio diário da exportação, perda de 0,1% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 11,6% no preço médio.
As práticas essenciais de calagem e gessagem em pastagens. Estas técnicas são fundamentais para combater a acidez do solo, comum nos solos brasileiros, e promover um ambiente ideal para o crescimento de forragens.
A maior parte dos solos brasileiros é ácida, o que pode ser prejudicial para o desenvolvimento das plantas, incluindo as forrageiras.O calcário, ao ser aplicado, eleva os teores de cálcio e magnésio, neutraliza o alumínio e ajusta o pH do solo, criando condições mais favoráveis para o crescimento saudável do pasto e inibindo o desenvolvimento de plantas daninhas. O uso do gesso, que possui maior mobilidade no solo e pode ser aplicado em conjunto, porém com cautela dada a diferença de granulometria, a combinação desses corretivos melhora significativamente a qualidade do solo, potencializando a disponibilidade de nutrientes para as plantas forrageiras.
Antes de investir em fertilizantes como o nitrogênio e o fósforo, que são menos eficazes em solos ácidos, a correção do pH através da calagem deve ser abordada para maximizar a absorção de nutrientes e a produtividade do pasto.
A nova cultivar possui porte médio, ampla adaptabilidade e estabilidade de rendimento de grãos no Paraná, Santa Catarina e São Paulo. O ciclo médio para espigamento (64 dias) e ciclo precoce para maturação fisiológica (111 dias) são características que atraem os produtores, por proporcionar melhor disponibilidade de janela de semeadura e planejamento para a safra de soja.
Bassoi afirma que a BRS Coleiro apresenta grão extra duro e qualidade tecnológica da classe melhorador, com alta força de glúten e farinha de boa estabilidade. Isso indica que os grãos podem ser usados na produção de massas, na fabricação de pão industrial, do tradicional “pão francês” e, também, em misturas com farinhas fracas.
“Outro destaque desse lançamento é a sanidade da planta, que apresenta boa tolerância ao acamamento e ao crestamento, sendo resistente ao oídio e moderadamente resistente à giberela e às manchas foliares”, diz o pesquisador.
No Paraná, as produtividades médias da BRS Coleiro, nos experimentos, foram de 4.922 kg/ha, 5.624 kg/ha e 4.083 kg/ha, nas três regiões de indicação (1, 2 e 3, respectivamente).
Em Santa Catarina, a média de produtividade da BRS Coleiro foi de 6.959 kg/ha e 4.468 kg/ha, nas duas regiões de indicação (1 e 2), enquanto a média de produtividade a campo, na safra 2023, foi de 2.150 Kg, de acordo com a Conab. O desempenho dos experimentos da BRS Coleiro, em São Paulo (região 2), foi de 5.555 kg/ha, enquanto a média produtiva do estado foi de 3.050 kg.
Fonte: Canal Rural